Segundo José Manuel Paraíso, country manager da Kyndryl em Portugal, as previsões para o próximo ano apontam para um grande desenvolvimento das tecnologias e uma maior procura pela sua aplicação em diversos setores, como na indústria, cujo foco irá incidir na "robustez cibernética e na sua eficiência”. Entre as principais tendências, destaca a conectividade transversal e o alinhamento operacional.
“A sociedade como um todo é chamada para resolver um problema que é de todos - pessoas e empresas: a proteção do nosso planeta. Atendendo a esta causa, 2025 vai caracterizar-se por um aumento da procura por energia e tecnologias limpas”, começa por destacar José Manuel Paraíso, country manager da Kyndryl em Portugal, que sublinha que o setor da indústria irá focar-se na "robustez cibernética e na sua eficiência".
“A segurança e a recuperação cibernética são fundamentais para se ter vantagem competitiva no setor. Os crescentes ataques a infraestruturas críticas exigem que as empresas priorizem a segurança e a recuperação cibernética para proteger as tecnologias de informação (TI) e as tecnologias operacionais (OT). A Kyndryl lançou recentemente o Kyndryl IT Readiness Report 2024, que conclui que 90% dos executivos acreditam ter a melhor infraestrutura de TI, mas apenas 39% destes acreditam que está pronta para gerir riscos futuros. A resiliência começa de dentro para fora”, destaca.
“2025 tem potencial para ser o ano de se virar a página no que diz respeito a infraestruturas fragilizadas. Para lidar com os riscos de segurança de sistemas e equipamentos antigos, as empresas concentrar-se-ão na segurança operacional e na rastreabilidade da cadeia de abastecimento”.
Ainda ancorado na vantagem competitiva, “as empresas irão fazer uso das ferramentas disponíveis para se tornarem cada vez mais competitivas. Vão investir em modelos de rede 5G, Wi-Fi e híbridos para alcançar uma conectividade perfeita nos locais de fabrico, permitindo a aceleração do processamento de dados e de comunicações em tempo real entre dispositivos inteligentes”.
Já a computação de ponta “será utilizada para integrar dados, melhorar a análise e descobrir novas perspetivas de negócio. A par disso, a tecnologia também será usada para colmatar o fosso entre o escritório e o chão de fábrica, abordando os silos de dados entre TI e OT e promovendo a colaboração entre líderes de TI e OT”.
Estas vão tornar-se cada vez mais frequentes. “A crescente adoção de tecnologias como IA, 5G e IoT ('internet das coisas' / 'internet of things') irá permitir a conetividade em tempo real, promovendo a automação, eficiência e segurança nas operações industriais”.
Por outro lado, a qualidade da informação recolhida pelas empresas é crucial para o sucesso da estratégia de transformação digital, sendo a IA uma ferramenta que depende dos dados recolhidos. “São já vários os exemplos de empresas que conseguem uma otimização de processos e uma redução de custos nas operações por utilizarem a IA para melhorar o seu negócio”.
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