A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) apresentou o alumínio como material potencial na prevenção das consequências previstas para Portugal e Espanha perante as alterações climáticas, no âmbito da implementação da Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), da Comissão Europeia.
A APAL cita um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) que salienta a probabilidade de 80% de, em pelo menos um ano, as temperaturas médias globais excederem 1,5°C, até 2028, o que reflete o contínuo aquecimento do planeta causado pela emissão de gases com efeito de estufa.
O relatório prevê, ainda, o aumento das temperaturas terrestres em relação ao aumento da temperatura do oceano até 2028, sendo que anomalia da temperatura próxima da superfície do Ártico é três vezes maior do que a média global.
Este aumento da temperatura e da probabilidade de risco de incêndios na Península Ibérica são as consequências previstas no Plano de Alterações Climáticas.
No contexto europeu, a Península Ibérica e os países do Sul da Europa são os que apresentam maior vulnerabilidade com as alterações climáticas e o alumínio permite minimizar estes impactos e tornar as regiões mais resilientes ao clima, devido ao seu comportamento na resistência ao fogo e na promoção da qualidade do ar.
A Diretiva CSRD da União Europeia propõe de forma unilateral que todos os Estados-membros sejam responsáveis a nível ambiental com foco na redução de energia e na proteção contra extremos de calor e frio.
A APAL apresenta assim o alumínio como o material que pode ser adotado pelas diferentes áreas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável da Península Ibérica e de outros países do Sul da Europa, tornando-os resilientes ao impacto das alterações climáticas, dada a durabilidade, leveza, resistência e versatilidade do material.
O alumínio tem uma grande resistência ao fogo, é capaz de suportar altas temperaturas, e promove a qualidade do ar, pois não liberta emissões tóxicas, como Clorobenzeno, Benzeno, Dióxido de Enxofre, Metano, Etanol, Etileno, Formaldeíco, Etano e Ácido Clorídrico, tornando-se um material eficaz na redução de emissões poluentes no processo de utilização.
O alumínio está, assim, na linha da frente no caminho rumo à neutralidade carbónica e, acima de tudo, como potencial para que Portugal e Espanha consigam tornar-se mais resilientes ao impacto das alterações climáticas nos territórios.
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