BM13 - InterMETAL

18 INDÚSTRIA 4.0 O fabrico aditivo já não apresenta grandes limitações em termos de tamanhos e materiais. de recuperação que utilizamuma série de robôs paramovimentar amercadoria dos fabricantes para os utilizadores, já oferecem um vislumbre da fábrica do futuro. E o progresso não deverá parar por aí, pois a Amazon também está a desenvolver drones e veículos autónomos para acelerar as entregas e completar as viagens robóticas dos seus produtos com estilo. A Boston Dynamics também contribuiu para o crescimento da robótica ao desenvolver robôs humanoides versáteis e móveis para o manuseamento de caixas em diferentes operações de armazém. Estes robôs inteligentes aceleram o nosso progresso rumo à fábrica do futuro ao automatizar o manuseamento de caixas emqualquer lugar do armazém com mobilidade avançada e sistemas de visão de última geração, eliminando a necessidade de novas infraestruturas fixas. O FABRICO ADITIVO ESTÁ A DAR FORMA AO FUTURO Algumas indústrias já deramumpasso rumo ao futuro, aproveitando o poder das mais avançadas tecnologias de fabrico. Desde a criação acelerada de protótipos e melhor agilidade na personalização dos desenhos até reduções significativas no inventário de peças excedentes, o fabrico aditivo é uma tecnologia inovadora que tem o potencial de revolucionar o fabrico na perspetiva dos custos e da eficiência. Os dispositivos médicos, os veículos aéreos não tripulados e os motores a jato podem agora ser fabricados com impressoras 3D de grau industrial. Não é surpreendente que a gama de materiais de impressão continue a expandir-se. Além dos plásticos básicos e das resinas fotossensíveis, agora incluem-se a cerâmica, o cimento, o vidro, inúmeros metais e ligas, e novos compósitos termoplásticos infundidos com nanotubos e fibras de carbono. Entre os pioneiros da impressão 3D em metal encontra-se a Lincoln Electric Additive Solutions, fabricante de protótipos, peças de produção e peças de substituição em grande escala, ferramentas feitas de aço e aço inoxidável, Invar e ligas de níquel. Devido ao tamanho e complexidade das peças metálicas que a Lincoln Electric imprime em 3D, a avaliação precisa das dimensões é fundamental para evitar problemas de consistência na qualidade. Sem dúvida que realizar o controlo de qualidade em peças muito grandes e pesadas que ainda estão demasiado quentes para serem tocadas é um desafio que, até ao momento, só pode ser alcançado com tecnologias de digitalização 3D precisas, portáteis e sem contacto. Portanto, ter acesso a um controlo de qualidade moderno para detetar defeitos e desvios diretamente na produção continua a ser essencial para o progresso futuro das soluções aditivas. A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REINVENTA A CONCEÇÃO O próximo passo é incorporar a inteligência artificial na conceção de peças e, assim, descobrir caminhos que ainda não foram explorados. Dado que a inteligência humana aborda a conceção de uma forma muito pragmática, a correlação entre a geometria da peça e as suas funções mecânicas costuma ser bastante direta. Agora, porém, com o crescimento da inteligência artificial e os seus milhões de cálculos por segundo, poderemos criar formas nunca antes vistas, com um nível de complexidade que o ser humano não poderia imaginar. Começando pelos pontos de união e pelas várias restrições de engenharia (térmicas, de tensão ou de resistência) a que a peça estará sujeita no respetivo espaço envolvente, a inteligência artificial pode simular toda a rede de restrições e obter, de forma iterativa, um design otimizado para minimizar o material, os resíduos de utilização e produção, mantendo-se em simultâneo os padrões de desempenho e cumprindo-se os objetivos de conceção. Esta forma de inteligência artificial que aproveita o poder da aprendizagem automática para otimizar todo o processo de design até ao fabrico denomina-se design generativo. Cada vez mais popular entre os desenhadores, acelera todo o processo de conceção, permitindo que as empresas cheguem mais rapidamente ao mercado com

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