BM8 - InterMetal
43 ESTAMPAGEM Figura 5. Formability num reforço de porta com fricção constante (esq.) e modelo de fricção do TriboForm (drt.). Para calibrar o comparativo fez-se primeiro uma simulação utilizando um coeficiente de fricção de 0,15 para os aços e de 0,12 para o alumí- nio, e seguindo as recomendações do AutoForm em termos de malha quando se utilizam travões geomé- tricos. Na mesma simulação foram modificadas as condições de fricção e foi utilizado um sistema tribológico do TriboForm para a ferramenta com- pleta. Depois, foi utilizada a simulação na qual se tinham dividido as ferra- mentas em zonas e simulou-se com um coeficiente de fricção constante em todas as zonas para confirmar que se obtinham os mesmos resul- tados que com uma única zona. Em seguida, repetiu-se esta simulação com o mesmo sistema tribológico utilizado anteriormente, mas para todas as zonas. Com isto, confirmou- -se que os resultados não variavam, mesmo que se fizessemmodificações nas ferramentas, e assim foi possível comparar com maior fiabilidade os resultados entre a utilização de uma única ferramenta e uma ferramenta dividida por zonas. No final, foram aplicados nas simulações os sistemas tribológicos obtidos através das medi- ções realizadas pela Universidade de Mondragón às diferentes zonas das ferramentas. Por fim, fez-se um comparativo dos resultados obtidos entre as simulações para estudar o efeito das considerações feitas pela Universidade de Mondragón e utilizar múltiplos sistemas tribológi- cos nas ferramentas de uma mesma operação. De forma geral, foi possível observar uma alteração importante no comportamento das simulações pelo facto de a influência da fricção ser importante nelas. É também no coeficiente de fricção que se observam importantes diferenças entre simula- ções, visto que são os modelos mais complexos aqueles que permitem considerar que a fricção é maior nas zonas onde é aplicada menos pres- são e que é muito menor nas zonas de alta pressão, como podem ser os raios. Também é esta fricção variável que provoca resultados como o que se observa na Figura 5, na qual se pode ver a variável de resultado Formability para uma das simulações utilizadas. À esquerda é apresentada a simula- ção com um coeficiente de fricção constante e à direita o resultado da utilização de sistemas tribológicos com uma fricção variável. Depois desta análise deve-se destacar a importância de caracterizar corre- tamente os sistemas tribológicos nas simulações de estampagem. Analisar em primeiro lugar quais os elementos que terão influência na fricção e fazer os ensaios necessários, em caso de necessidade. O software TriboForm desempenha um papel fundamen- tal, visto que é a ferramenta que permite passar de forma fiável essa informação às simulações. Antecipar o comportamento de umprocesso de estampagem pode ser determinante para se conseguir um determinado rácio de produção ou inclusivamente para que os custos se mantenham dentro das margens esperadas. A Universidade de Mondragón tem uma ampla experiência em proces- sos de conformação adquirida através de uma colaboração contínua com empresas de transformação de chapa e forja ao longo das últimas décadas. Por um lado, a qualidade científica dos seus investigadores é comprovada através de palestras internacionais, publicações em revistas de prestígio e desenvolvimento de patentes. No entanto, a investigação que é realizada caracteriza-se pela sua proximidade às empresas e aos produtos, bem como pela natureza prática da mesma. A AutoForm disponibiliza soluções para empresas de matrizes e de estampagem durante toda a cadeia de processo e é reconhecida como fornecedor especializado em software que visa a exequibilidade do produto, o cálculo de custos de ferramentas e materiais, a conceção de matrizes e a melhoria do processo virtual. n A Universidade de Mondragón tem uma ampla experiência em processos de conformação adquirida através de uma colaboração contínua com empresas de transformação de chapa e forja ao longo das últimas décadas
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