15 No último ‘market report’ da Cefamol, a Roménia aparece como um dos mercados de maior crescimento. Sim, organizámos algumas viagens à Roménia porque é um mercado onde estão instalados players importantes, como a Renault, a Dacia e outros que fabricam para as restantes marcas, e daí já resultaram negócios. Esperamos que este relacionamento possa ser intensificado ao longo dos próximos anos. E existe a possibilidade de fazerem no centro da Europa o mesmo que fizeram no México, ou seja, juntarem-se empresas portuguesas para terem lá instalações de fabrico? Teriam de ser as empresas, individualmente, a decidir fazê-lo. Mas não é fácil, já que isso implica recursos (financeiros, humanos) que hoje estão mais limitados nas empresas. De qualquer forma, teremos de pensar em estratégias diferenciadoras e em cooperação que permitam enfrentar a concorrência internacional e manter o posicionamento de Portugal na região. A diferença de preço já não é compensada pela qualidade? Não. Os fabricantes de moldes chineses melhoraram a qualidade nos últimos anos. E vendem a metade do preço dos fabricantes europeus. É impossível concorrer com isto. A única forma seria implementar políticas protecionistas? Creio que tal poderia, a curto prazo, ser fundamental para garantir a sustentabilidade de muitas empresas, face às condições de concorrência desleal que enfrentam. Mas há outras formas de protegermos a nossa indústria. Tomemos como exemplo os projetos públicos que se avizinham em Portugal, como o TGV. Quem é que vai ganhar os concursos para fornecer as locomotivas? Quais são as contrapartidas que Portugal vai exigir a esses países ou a essas empresas para, através de outras áreas de negócio, podermos ser nós também fornecedores desses países ou dessas empresas? Sei perfeitamente que existe uma Lei de Livre Concorrência vigente na Europa, mas é uma Lei que não nos beneficia. Estas situações deviam estar acauteladas e este tema devia estar na ordem do dia. Tal como o facto de algumas autarquias, à conta do PRR, se estarem a equipar com autocarros elétricos feitos na China. Ou o facto de o Ministério da Saúde este ano, num concurso público, ter comprado 53 carros elétricos chineses. Onde é que fica o interesse nacional? Pelo contrário, estamos a subvencionar as importações chinesas. O Estado deveria ser o primeiro a acautelar este tipo de compras, e não é. 1.200.000 machos produzidos todos os meses: cada um passa por 3 controlos de qualidade, todos são perfeitos. Uma liderança construída com paixão, peça por peça, desde 1923. Perfeição japonesa. www.yamawa.eu PABELLÓN 9, STAND F10
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