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45 CIBERSEGURANÇA pode provocar prejuízos elevados ou até mesmo obrigar à paragem da produção. Para o evitar, “as soluções de cibersegurança têm de ser robustas para responder aos desafios do segmento de IIoT”, defende Gabriel Coimbra, group vicepresident e countrymanager da IDC. No entanto, muitos dos dispositivos legados “estão congelados no tempo, executando sistemas operativos antigos, não podendo receber patches ou atualizações. Outros são incapazes de executar software de segurança e até há equipamentos soldados para evitar que alguém lhes faça alterações”, diz John Shier, senior security advisor da Sophos. Além disso, as empresas têm de estar emconformidade como Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e devem começar a “adaptar as suas metodologias, políticas e sistemas de gestão interna e externa de ciber-risco para estar em linha com as obrigações da Diretiva NIS2 [Diretiva (UE) 2022/2555 do Parlamento Europeu e do Conselho]”, em vigor desde janeiro, e que deverá ser transposta para o ordenamento jurídico nacional nos próximos 21 meses, alerta a advogada Inês Antas de Barros, sócia da Vieira de Almeida. As normas serão apertadas e haverá multas por incumprimento. COMO DEFENDER-SE DAS CIBERAMEAÇAS O combate às ciberameaças neste ambiente com várias camadas de tecOs sistemas de produção legados, que desempenhavam as suas funções primordiais na perfeição, mas sem ter em conta a cibersegurança, tornaramse num problema na era da Indústria 4.0. Uma infraestrutura que integra TO num ambiente repleto de sensores e dispositivos IIoT tem vulnerabilidades que devem ser mitigadas.

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